Fonte: O Estado de S.Paulo (22.mar.2015) | Autores: Bruno Ribeiro e Felipe Resk | Foto: André Gustavo Stumpf
Desde 1992, ano do massacre de 111 presos no Carandiru, a polícia não matava tanto – naquele ano, foram 1.428 mortos. O dado completo – com as mortes de folga praticadas por PMs –, embora seja publicado no Diário Oficial do Estado, é omitido das estatísticas de criminalidade oficiais da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Os dados, mantidos no site da pasta, mostram apenas os casos decorrentes de ações de policiais civis em folga: 21 ocorrências.
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Por meio da Lei de Acesso à Informação, o Estado obteve dados de 783 ocorrências relacionadas à atividade policial. São os casos registrados originalmente como “morte decorrente de investigação policial”. Parte delas, entretanto, foi convertida para homicídio – praticado pelo agente de folga.