Num instante, a analista de RH Priscila Silva Ribeiro, 34 anos, estava com seu celular. No seguinte, ela se tornava mais uma das 60,1 mil pessoas que tiveram seu aparelho furtado nas ruas de São Paulo entre janeiro e outubro do ano passado, quando o total de crimes do tipo cresceu 18% na capital.
Diante das estatísticas, pode-se dizer que ela teve sorte, porque não teve uso de violência. Outras 102,2 mil pessoas perderam seu celular em um roubo no mesmo período, 24% a mais do que nos mesmos meses de 2015, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública obtidos pelo Metro Jornal via Lei de Acesso à Informação.