Fonte: O Estado de S. Paulo (25.out.2014) | Autores: Débora Bergamasco e Fábio Fabrini
Três integrantes da cúpula do governo da presidente Dilma Rousseff não dispensam a primeira classe quando precisam voar para o exterior. Usam para isso um decreto de 2000, editado na gestão Fernando Henrique Cardoso, que garante a ministros, secretários de Estado, além de chefes das Forças Armadas, vaga na classe Executiva ou na 1ª classe. Basta escolher.
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Entre os 39 ministros de Dilma, 11 já fizeram, em algum momento, uma viagem na 1ª classe, com gasto de R$ 1,9 milhão. Os três donos das chaves do “cofre” – Mantega, com 14 viagens, Tombini, com 46 viagens, e Pimentel, atualmente governador eleito de Minas, com 18 viagens –, foram responsáveis por R$ 1,5 milhão dessa despesa.
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Os dados sobre as viagens dos ministros estão disponíveis em sites de transparência do governo. O levantamento não inclui as viagens ao exterior em jatos da Força Aérea – opção ainda mais cara e muito usada – e as do Itamaraty, que não divulga gastos.