A prefeitura do Rio de Janeiro mudou o projeto do Parque Olímpico da Rio-2016 para beneficiar a Odebrecht, a Andrade Gutierrez e a Carvalho Hosken —as três construtoras responsáveis pela obra. Essa informação consta de um relatório do COI (Comitê Olímpico Internacional) anexo a um aditivo do contrato assinado pelo município e pelas empresas para a construção da maior instalação esportiva da Olimpíada. A Carvalho Hosken é doadora de campanha do prefeito Eduardo Paes, e ele aparece como um dos políticos beneficiados por dinheiro da Odebrecht em planilha obtida na operação Lava Jato.
Por meio da Lei de Acesso à informação, o UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, obteve acesso a 33 volumes de documentos que compõem o processo administrativo mantido pela prefeitura sobre o Parque Olímpico.