Ainda que 2016 prometa ser um período de grande avanço em direção a uma economia de baixo carbono, há outro problema que, ao que tudo indica, deve rivalizar com o meio-ambiente em atenção: a violência. O ano se iniciou com uma escalada das tensões no Oriente Médio (leia mais na pág. XX) e com um pacote de medidas, anunciado pelo presidente americano Barack Obama, para melhorar o controle de armas no país, que vive uma escalada de ataques com armas de fogo. Essa é uma discussão que também atinge o Brasil. Em 2003, o País praticamente baniu o porte de arma, graças ao Estatuto do Desarmamento. Em outubro passado, no entanto, uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou medidas que facilitam a obtenção do porte. A questão é que não há um consenso a respeito da efetividade das armas no combate à violência. Dados obtidos pela DINHEIRO, por meio da Lei de Acesso à Informação, mostram que o armamento das forças públicas e de cidadãos não garante uma redução do número de homicídios e também não significam maiores índices de violência, necessariamente.