Brasília – O Congresso Nacional aprovou há pouco o Orçamento Geral da União para 2009, com cortes, que chegaram a R$ 10,3 bilhões. Os cortes atingiram, principalmente, o custeio (despesas correntes com a máquina pública), além de pessoal e despesas com juros. Mesmo com os cortes, o orçamento aumentou em R$ 9,3 bilhões os investimentos previstos para o próximo ano.
De acordo com o relator-geral, senador Delcídio Amaral (PT-MS), os cortes e o aumento nos investimentos servirão “para mitigar os efeitos da crise financeira internacional no Brasil”. Os cortes não atingiram o valor do salário do mínimo que, a partir de abril, será de R$ 464,72.
O orçamento prevê para o próximo ano gastos da ordem de R$ 1,6 trilhão, ou R$ 6,5 bilhões a menos que a proposta original, enviada pelo governo em agosto desse ano. O reajuste ocorreu devido à reestimativa das receitas do governo em face da crise financeira mundial.
Luciana Lima
Fonte: Agência Brasil