Seis anos não foram suficientes para que o Metrô de São Paulo, que transportou mais de 1 bilhão de pessoas no ano passado, cumprisse a promessa de reduzir o tempo de espera dos usuários nas plataformas no horário de pico.
Pior: nesses horários mais movimentados, o intervalo entre trens aumentou nas duas linhas paulistanas mais utilizadas pela população. Quanto maior o tempo de espera, mais cheias ficam as plataformas e mais lotados ficam os vagões dos trens –nos horários de pico, quase sempre superlotados.
Dados da empresa obtidos pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que, na linha 3-vermelha (que liga a zona leste à zona oeste), o intervalo médio entre trens era de 112 segundos em janeiro de 2010; no mesmo mês de 2016, aumentou para 128 segundos.