Em meio a uma crise de arrecadação e com prejuízo de quase R$ 100 milhões no ano passado, a Companhia do Metrô de São Paulo (Metrô) mantém ao menos 109 funcionários em cargos administrativos com salários maiores do que o Estado determina para os próprios diretores da empresa. A companhia confirma a existência dos “supersalários”, mas nega irregularidades na prática e diz que pretende abrir um Plano de Demissão Voluntária.
Os 109 funcionários com salário acima do teto exercem cargos como “assessor técnico III”, “especialista III”, “chefe de departamento” e “gerente”. Os vencimentos variam entre R$ 21,7 mil a R$ 35 mil. Por ano, esse grupo resulta em um custo de R$ 35 milhões à empresa – a folha de pagamento total é de R$ 1,7 bilhão.