Um total de 973 mortes cometidas por policias militares de folga em ações de legítima defesa foi omitido por quase uma década dos balanços trimestrais de criminalidade divulgados pelo governo de São Paulo.
Esses casos, ocorridos de 2006 a março deste ano, são de autoria de PMs que, em horário de folga, mataram alguém ao reagir a algum crime.
A ausência dessas mortes nos balanços oficiais, cuja divulgação é determinada em lei, foi confirmada à Folha nesta semana pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB).
A gestão tucana informou em nota que todas essas 973 mortes por PMs não estão contabilizadas nas estatísticas mensais de homicídios, divulgadas desde 1995.