Fonte: O Globo (11.mai.2015) | Autor: Francisco Leali
Era 11 de outubro. Um mês antes, as Torres Gêmeas tinham desmoronado em Nova York após ataque terrorista. Sob o impacto da ação que atingiu até o prédio do Pentágono na capital americana, a Secretaria de Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa disparou para órgãos de inteligência do governo um alerta sobre os possíveis desdobramentos do atentado nos Estados Unidos. Na avaliação da época, o Brasil poderia se tornar um alvo potencial.
“O aumento das medidas de segurança nos países do primeiro mundo irá deslocar o campo da ação terrorista para áreas mais vulneráveis, como América do Sul e África, principalmente contra alvos que representem interesses norte-americanos, israelenses e britânicos nessas regiões”, diz o documento de 2001. Parte de um pacote de pouco mais de 900 papéis desclassificados pelo Ministério da Defesa, o documento de apenas três páginas expõe o grau de tensão nas esferas de segurança brasileira no pós-11 de setembro.
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