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Via Lei de Acesso à Informação, o R7 pediu informações sobre funcionários que estariam no DOI-CODI, na Rua Tutoia, 921, em São Paulo na data da morte de Vladimir Herzog. A proposta era, a partir dos dados dos militares presentes, fazer uma possível análise do culpado pelo crime. O pedido frisava ainda a importância dos horários de entrada e saída de cada pessoa, em quais setores trabalhavam e quais funções exerciam na instituição.
Em resposta, o Exército invoca o decreto nº 79.099, de 6 de janeiro de 1977, e afirma que tal determinação “permitia a destruição de documentos sigilosos, bem como os eventuais termos de destruição, pela autoridade que os elaborou ou pela autoridade que detivesse a sua custódia.”