Presídios onde recentemente houve massacres provocados por facções criminosas descumprem a proporção mínima de um agente penitenciário para cada cinco presos. No Rio de Janeiro, por exemplo, são 15 sentenciados para cada funcionário. Há dois anos, essa média era de 11. Nesse período, a população carcerária no estado passou de 39,6 mil para 50 mil, enquanto o número de agentes diminuiu de 3,3 mil para 3,1 mil.
Amazonas e Roraima, onde ocorreram as últimas tragédias, têm um profissional da área para cuidar de oito prisioneiros. Os dados, referentes a dezembro, foram levantados por meio da Lei de Acesso pelo GLOBO em nove estados. Sete deles registraram aumento dessa proporção nos últimos dois anos.