A Sabesp, companhia de abastecimento de água controlada pelo governo Alckmin (PSDB), impôs segredo sobre dados que permitiriam à população saber onde haverá abastecimento ininterrupto de água na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em caso de rodízio. O argumento é que a divulgação desses dados poderia causar vandalismo e até mesmo, numa "hipótese remota", o "planejamento de ações terroristas", segundo a companhia.
A decisão foi tomada em maio, durante a crise hídrica, e é usada pela Sabesp para não divulgar a lista de 626 "pontos prioritários" que não podem sofrer desabastecimento. A companhia tem feito obras para garantir o abastecimento ininterrupto desses locais.
A reportagem do iG pediu a listagem desses locais em 25 de março, por meio do Serviço Estadual de Informações ao Cidadão (SIC), do governo do Estado.