Fonte: O Globo (11.mai.2015) | Autor: Francisco Leali | Foto: Ricardo Stuckert Filho/PR
O discurso oficial prometia a transparência. Era novembro de 2011, e a presidente Dilma Rousseff garantia que qualquer cidadão poderia consultar documentos públicos ao sancionar a Lei de Acesso à Informação, que entraria em vigor seis meses depois. Em três anos de vigência, a serem completados dia 15, a lei impôs prazos ao sigilo de documentos, criou mecanismos de busca de informação e obrigou repartições a responderem, no tempo estipulado, aos pleitos por dados públicos. Porém, a promessa de que a lei acabaria com o sigilo eterno não é cumprida por todos os setores do governo. Desde a edição da lei, 235,7 mil documentos foram desclassificados. Ou seja, papéis antes com carimbo de reservado, confidencial, secreto e ultrassecreto poderiam ser consultados. Mas o Exército, que detém 68% dos documentos desclassificados pelo governo, barra a consulta.
[Leia a reportagem completa em O Globo]
Mais a respeito
Consulta a e-mails oficiais é dificultada
Alerta de terrorismo pós 11 de Setembro
Governo tem 11 mil arquivos ultrassecretos
Plano de emergência citava documentos