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11 jan 2010 - por Admin

Transparência na Justiça

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A Folha de S. Paulo publicou hoje (11.jan.10) um editorial (pág. A2) que discorre sobre a transparência na Justiça brasileira. O texto aborda questões o desperdício de dinheiro público no Tribunal de Justiça de São Paulo, mas também sobre novas medidas, tomadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que podem ajudar a mudar esse quadro.

  




A Folha de S. Paulo publicou um editorial (pág. A2) na edição de hoje (11.jan.10) que relata um momento de transição da justiça brasileira. Ao mesmo tempo em que se descobre desperdício de dinheiro público em um tribunal em São Paulo, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publica uma resolução que dá mais transparência ao Judiciário.

 

 Duas notícias recentes dão mostras do momento de transição vivido pela Justiça brasileira, ainda marcada por privilégios e falta de transparência, mas capaz de lenta modernização em seu funcionamento administrativo.

De um lado, um exemplo de claro desperdício do dinheiro público. Até novembro de 2009, soube-se agora, cerca de 5.000 servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo estavam afastados de suas funções, por alegados problemas de saúde.

O número representa mais de 10% dos 45 mil funcionários da corte estadual. Uma investigação interna iniciada pelo TJ, ainda em curso, acarretou a volta imediata de mais da metade desses servidores ao trabalho.

O fato não destoa da imagem tradicional de uma Justiça que, até recentemente, nem sequer contava com estatísticas nacionais consolidadas sobre o número total de seus funcionários.
Avanços em relação ao controle de gastos e maior transparência no funcionamento administrativo do Judiciário, por outro lado, têm sido alcançados desde a instalação, em 2005, do Conselho Nacional de Justiça.

Na sequência de outras iniciativas modernizantes, cabe saudar a publicação, na semana passada, da resolução do CNJ que obriga os tribunais de todo o país a tornarem públicas, na internet, suas respectivas execuções orçamentárias. A medida determina a implementação gradual, ao longo de 2010, da divulgação dos gastos efetuados, com discriminação de despesas com pessoal, investimentos e custeio.

A determinação certamente contribuirá para coibir, no futuro, abusos como aqueles flagrados no tribunal paulista.

Fonte: Folha de S. Paulo





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